quarta-feira, 11 de novembro de 2020

ARTE 1ºM 11/11 a 20/11/2020 Profª Glyns Roman

 

1ºM             Dia da consciência negra          Profº Glyns Roman

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A partir da metade do século 16, os africanos chegaram ao Brasil para trabalhar como escravos. Com eles, vieram os costumes, as religiões, as tradições, uma cultura forte e diferente das que já estavam aqui, vindas dos europeus e dos índios. A união e a mistura de todos esses elementos deram origem à identidade brasileira.

As contribuições da cultura de origem africana para a construção da personalidade brasileira são inegáveis. Elas estão em toda parte.

Música: Além do samba, que é o estilo brasileiro mais famoso no mundo, outros ritmos também vieram da mãe África: Maracatu, Congada, Cavalhada, Moçambique. Além disso, muitos instrumentos musicais: afoxé: tipo de chocalho feito com uma cabaça e uma rede de miçangas; agogô: cones de metal tocados com uma baqueta; barimbau; caxixi: cesto de vime em forma de chocalho encerrado no fundo uma cabaça com sementes; atabaque: tambor alto; cuíca: parecido com tambor, mas com uma varinha encostada à pele, que fricciona produzindo som;

A capoeira, uma mistura de dança e luta, foi criada pelos escravos como uma estratégia de defesa. Como os treinamentos de combate eram proibidos, os escravos que conseguiam fugir mas que eram recapturados ensinavam aos demais os movimentos. Embalados pelo som do berimbau, eles enganavam os capatazes, que achavam que estavam apenas dançando. Assim, eles treinavam nos engenhos sem levantar suspeitas. A capoeira só deixou de ser proibida no Brasil apenas na década de 1930. Em 1953, o mestre Bimba apresentou a arte ao então presidente Getúlio Vargas, que a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.

Na Bahia, são usadas cerca de 5 mil palavras de origem africana. A maior parte das palavras que enriqueceram o vocabulário brasileiro vêm do quimbundo, língua do povo banto. Na época da escravidão, o quibundo era a língua mais falada nas regiões Norte e Sul do país.

Palavras de origem banto:

BAGUNÇA – desordem, confusa, baderna, remexido.

BATUCAR – repetir a mesma coisa insistentemente.

BELELÉU – morrer, sumir, desaparecer.

BIBOCA – casa, lugar sujo.

CACHAÇA – aguardente que se obtém mediante a fermentação e destilação do mel ou barras do melaço.

CACHIMBO – pipo de fumar.

CAÇULA – o mais novo dos filhos ou irmãos.

CAFOFO – quarto, recanto privado, lugar reservado com coisas velhas e usadas.

CAFUNÉ – ato de coçar, de leve, a cabeça de alguém, dando estalidos com as unhas para provocar o sono.

CANGA – tecido utilizado como saída-de-praia.

CAPENGA – manco, coxo.

CATINGA – cheiro fétido e desagradável do corpo humano, certos animais e comidas deterioradas.

CHIMPANZÉ – espécie muito conhecida de macaco.

COCHILAR (a ortografia correta deveria ser coxilar) – dormir levemente.

FUZUÊ – algazarra, barulho, confusão.

GANGORRA – balanço de crianças, formado por uma tábua pendurada em duas cordas.

MARIMBONDO – vespa.

MINHOCA – verme anelídeo.

MOLEQUE – menino, garoto, rapaz.

MOQUECA – guisado de peixe ou de mariscos, podendo também ser feito de galinha, carne, ovos etc.

Assista agora os vídeos abaixo e conheça as visões dos jovens brasileiros sobre a importância de valorizar suas raízes e as dificuldades encontradas.

Fonte:https://memoria.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2012/11/voce-sabe-qual-e-a-importancia-da-cultura-negra-para-a-historia-do  > acesso em 11/11/2020

1 - https://www.youtube.com/watch?v=nlbzm81vc7g

2- https://www.youtube.com/watch?v=L6Hs-rxMjxM 

Apresente um desenho em folha sulfite A4 que ressalte e valorize nossas raízes africanas. Pesquise grafismos e estampas africanas, pinturas, grafites,  intervenções urbanas, moda e cabelos antes de produzir seu trabalho. Só então crie um trabalho original seu. Cópias não serão aceitas. Podem usar lápis de cor, tintas ou canetinhas, fazer colagens, etc. Coloque seu nome e sala no desenho e envie a foto do trabalho.

e-mail  glynschi@gmail.com

 

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