quarta-feira, 11 de novembro de 2020

ARTE 1ºM 11/11 a 20/11/2020 Profª Glyns Roman

 

1ºM             Dia da consciência negra          Profº Glyns Roman

Faça a leitura do texto

A partir da metade do século 16, os africanos chegaram ao Brasil para trabalhar como escravos. Com eles, vieram os costumes, as religiões, as tradições, uma cultura forte e diferente das que já estavam aqui, vindas dos europeus e dos índios. A união e a mistura de todos esses elementos deram origem à identidade brasileira.

As contribuições da cultura de origem africana para a construção da personalidade brasileira são inegáveis. Elas estão em toda parte.

Música: Além do samba, que é o estilo brasileiro mais famoso no mundo, outros ritmos também vieram da mãe África: Maracatu, Congada, Cavalhada, Moçambique. Além disso, muitos instrumentos musicais: afoxé: tipo de chocalho feito com uma cabaça e uma rede de miçangas; agogô: cones de metal tocados com uma baqueta; barimbau; caxixi: cesto de vime em forma de chocalho encerrado no fundo uma cabaça com sementes; atabaque: tambor alto; cuíca: parecido com tambor, mas com uma varinha encostada à pele, que fricciona produzindo som;

A capoeira, uma mistura de dança e luta, foi criada pelos escravos como uma estratégia de defesa. Como os treinamentos de combate eram proibidos, os escravos que conseguiam fugir mas que eram recapturados ensinavam aos demais os movimentos. Embalados pelo som do berimbau, eles enganavam os capatazes, que achavam que estavam apenas dançando. Assim, eles treinavam nos engenhos sem levantar suspeitas. A capoeira só deixou de ser proibida no Brasil apenas na década de 1930. Em 1953, o mestre Bimba apresentou a arte ao então presidente Getúlio Vargas, que a chamou de “único esporte verdadeiramente nacional”.

Na Bahia, são usadas cerca de 5 mil palavras de origem africana. A maior parte das palavras que enriqueceram o vocabulário brasileiro vêm do quimbundo, língua do povo banto. Na época da escravidão, o quibundo era a língua mais falada nas regiões Norte e Sul do país.

Palavras de origem banto:

BAGUNÇA – desordem, confusa, baderna, remexido.

BATUCAR – repetir a mesma coisa insistentemente.

BELELÉU – morrer, sumir, desaparecer.

BIBOCA – casa, lugar sujo.

CACHAÇA – aguardente que se obtém mediante a fermentação e destilação do mel ou barras do melaço.

CACHIMBO – pipo de fumar.

CAÇULA – o mais novo dos filhos ou irmãos.

CAFOFO – quarto, recanto privado, lugar reservado com coisas velhas e usadas.

CAFUNÉ – ato de coçar, de leve, a cabeça de alguém, dando estalidos com as unhas para provocar o sono.

CANGA – tecido utilizado como saída-de-praia.

CAPENGA – manco, coxo.

CATINGA – cheiro fétido e desagradável do corpo humano, certos animais e comidas deterioradas.

CHIMPANZÉ – espécie muito conhecida de macaco.

COCHILAR (a ortografia correta deveria ser coxilar) – dormir levemente.

FUZUÊ – algazarra, barulho, confusão.

GANGORRA – balanço de crianças, formado por uma tábua pendurada em duas cordas.

MARIMBONDO – vespa.

MINHOCA – verme anelídeo.

MOLEQUE – menino, garoto, rapaz.

MOQUECA – guisado de peixe ou de mariscos, podendo também ser feito de galinha, carne, ovos etc.

Assista agora os vídeos abaixo e conheça as visões dos jovens brasileiros sobre a importância de valorizar suas raízes e as dificuldades encontradas.

Fonte:https://memoria.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2012/11/voce-sabe-qual-e-a-importancia-da-cultura-negra-para-a-historia-do  > acesso em 11/11/2020

1 - https://www.youtube.com/watch?v=nlbzm81vc7g

2- https://www.youtube.com/watch?v=L6Hs-rxMjxM 

Apresente um desenho em folha sulfite A4 que ressalte e valorize nossas raízes africanas. Pesquise grafismos e estampas africanas, pinturas, grafites,  intervenções urbanas, moda e cabelos antes de produzir seu trabalho. Só então crie um trabalho original seu. Cópias não serão aceitas. Podem usar lápis de cor, tintas ou canetinhas, fazer colagens, etc. Coloque seu nome e sala no desenho e envie a foto do trabalho.

e-mail  glynschi@gmail.com

 

ARTE 2ºM 11/11 a 20/11 de 2020 Profª Glyns Roman

 

ARTE 2º M                                                     Profª Glyns Roman

1-    https://www.youtube.com/watch?v=AINEmjM4Ki4  Djamila

 

2-    https://www.youtube.com/watch?v=jkZSilxBdhM     Provocações

No vídeo 1, Djamila comenta a importância da fala.

No vídeo 2 temos uma curadoria que ouve e apresenta a cultura negra com seus protagonistas.

Elabore um texto sobre a sua compreensão dos problemas do negro no Brasil, sua importância na construção da nossa cultura.

Pesquise artistas negros no Brasil e no mundo, músicos, bailarinos, pintores, escultores, atores, e construa uma mostra que valorize a cultura, a beleza e a sabedoria dos negros.

Faça seu texto no word se puder. Salve as imagens com nome dos artistas ou links de vídeos para apresentar. 

Envie seu trabalho para o e-mail:  glynschi@gmail.com      

ARTE 3ºM 11/11 a 20/11/2020 Profª Glyns Roman

 

ARTE 3ºM                                                                            Profª Glyns Roman

Somos um país multicultural e multirracial, e não podemos esquecer da importância dessa alteridade para nossa formação cultural. Devemos reconhecer, aceitar e valorizar nossas raízes para preservar nossa arte, cultura e saberes ancestrais.

Assista o vídeo abaixo

https://www.youtube.com/watch?v=jkZSilxBdhM Provocações- Dia da consciência negra

Leia o texto a seguir

A Consciência Negra é uma expressão que designa a percepção histórica e cultural que os negros têm de si mesmos.

Também representa a luta dos negros contra a discriminação racial e a desigualdade social.

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo território nacional. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro Zumbi, que lutou contra a escravidão no Nordeste.

A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Afinal, as gerações de afro-brasileiros que sucederam a época de escravidão sofreram (e ainda sofrem) diversos níveis de preconceito.

A data foi estabelecida pelo projeto Lei n.º 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, somente em 2011 a lei foi sancionada (Lei 12.519/2011) pela então presidente Dilma Rousseff.

Em alguns estados do país, o Dia da Consciência Negra é feriado como no Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

História do Dia da Consciência Negra

As diversas nações africanas não se reconheciam como negros, e sim como Bantos, Haúças, Niams, Fulas, Kanembus, etc.

Os primeiros africanos trazidos para o Brasil como escravos chegaram aqui em 1532 e o fim do tráfico negreiro deu-se em 1850, pela Lei Eusébio de Queiroz.

Após a abolição formal da escravidão no dia 13 de maio de 1888, a busca pela igualdade por direitos dos negros jamais cessou.

A discriminação, sentida em todas as áreas, tornou o negro excluído da sociedade, da educação e consequentemente, do mercado de trabalho.

Essa exclusão, através de muita luta, foi aos poucos diminuindo e o negro foi encontrando lugar nos esportes e artes, mas não tinha acesso à universidade, por exemplo.

Deste modo, era preciso um dia para lembrar desta manifestação constante que os negros realizam para serem aceitos da mesma forma que os brancos no Brasil.

Criação do Dia da Consciência Negra

A criação de um dia comemorativo da Consciência Negra é uma forma de lembrar a importância de valorizar um povo que contribuiu para o desenvolvimento da cultura brasileira.

 

No dia 9 de janeiro de 2003, a Lei Federal 10.639 instituiu o "Dia Nacional da Consciência Negra", no calendário escolar. Desta maneira, o ensino da cultura afro-brasileira passou a fazer parte do currículo escolar em todo o país.

Além disso, tem o intuito de conscientizar a população para a importância desse povo na formação social, histórica e cultural de nosso país.

                                    Autoria do texto: Juliana Bezerra

                                    Professora de História

https://www.todamateria.com.br/consciencia-negra/ >acesso em 11/11/2020

 

Depois de ler o texto, pesquise personalidades negras do Brasil no link abaixo.

https://www.todamateria.com.br/personalidades-negras-brasileiras/ 

Escolha duas personalidades, faça resumo de suas biografias, explique o que atraiu sua atenção para essa pessoa e pesquise imagens dos trabalhos realizados por eles/as. Salve junto com seu trabalho para postar na próxima atividade. Faça o trabalho em um documento word com seu nome e série e salve nos seus arquivos.

Envie para o e-mail: glynschi@gmail.com

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Matéria do provão química 3os. A, B e C

 Estudar p provão. Ciclo carbono, água, nitrogênio e oxigênio. = Ciclos biogeoquímicos

Atividade 4o. Bim química 2os A, B, C e D

 EE. Dr. Gabriel Ribeiro dos Santos

Nome:....................................................no.........2º.......


Atividade 4o. bim


História da Eletricidade

https://www.youtube.com/watch?v=6w7Z-pyiDFo

Esse tem apenas 8 minutos



Assistam os 2 vídeos:  História das pilhas e baterias https://www.youtube.com/watch?v=MohEQ7sxHqM 

E esse apenas 9 minutos



Poema: Pilhas e Baterias

Energizante eletrônico aos movíveis,

Condutores, redutores e oxidantes são elementos imprescindíveis,

Na fluência de elétrons, revitaliza os desvanecidos,

São essenciais no cotidiano, porém são finitas.

Podem ser prejudiciais, pelo detrito de seus materiais,

Manuseios responsáveis, reduzem riscos indesejáveis,

É vital a população, inteirar-se das consequências da poluição,

Incorporar atitude seletiva, exprime sapiência e conduz qualidade de vida.

(Elaborado por Laura Camargo de Andrade Xavier, especialmente para o Guia de Transição de Química 2019 -SEDUC)


Perguntas relacionadas ao poema:

1 -No poema há descrição da função das pilhas e baterias? Em quais versos?

2 -Há evidências de conotação conceitual de Eletroquímica? Em quais palavras?

3 -Em que momentos aparecem palavras ou expressões que sugerem sustentabilidade e preservação ambiental?

Responda de acordo com seu conhecimento adquirido ao longo de sua vida.

1 -Como é possível obter energia elétrica?

2 -A corrente elétrica pode provocar transformações químicas? 

3 -Para que servem as pilhas e as baterias?

4 -Você sabe o que ocorre dentro de pilhas e baterias?

5 -Nas baterias e pilhas, como a corrente elétrica é gerada? 

6 -Por que temos que descartar pilhas e baterias de forma adequada? 

7 -Indústrias que utilizam eletricidade para fabricar metais (eletrólise) geram algum problema ambiental?

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Química - Professora Fabiana - 09 a 20/11 - 1ºA, B e C

 Exercícios

1. Observe a representação da combustão do gás hidrogênio (H2 ) :

2 H2 (g) + O2 (g) → 2 H2O(g)

Considerando a proporção entre reagentes e produtos, responda:

a) Se pretendermos obter 8 mol de água, qual deverá ser a quantidade de

matéria utilizada, em mol, de gás hidrogênio? E a de gás oxigênio?

b) Ao utilizarmos 6 mol de gás hidrogênio, qual será a quantidade de matéria

necessária, em mol, de gás oxigênio? Que quantidade de matéria, em mol, de

água será formada?

c) Calcule a massa de água formada na situação descrita no item anterior. Dado

– massa molar da água: 18,0 g /mol.

2. Observe a equação representativa da combustão completa do carvão (C):

C(s) + O2 (g) → CO2 (g)

a) Se for produzido 0,5 mol de CO2 , qual será a quantidade de matéria, em mol,

de carvão queimada?


b) Sabendo que a massa molar do C é 12 g/ mol, calcule a massa de carvão

consumida na situação descrita no item a.


3.Leitura

Ferro e cobre: impactos socioambientais

Os metais e as ligas metálicas são essenciais para a agricultura, a geração de

energia, a medicina, os transportes e inúmeras outras atividades atualmente

indispensáveis. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, até o ano

2050, a população mundial crescerá em 3 bilhões de pessoas, o que implicará

aumento no consumo de metais, principalmente nos países desenvolvidos. Em

relação ao cobre, por exemplo, a combinação de suas propriedades

(maleabilidade, ductibilidade, temperatura de fusão e condutividade elétrica e

térmica) determina sua ampla aplicação em ligas, fios, utensílios de cozinha,

tubulações industriais e domésticas e componentes eletroeletrônicos, sendo essa

última aplicação responsável por 65% de seu consumo no mundo. A necessidade

mundial de cobre, que hoje é algo próximo de 15 . 106 t/ano, sendo 1/3 dela

suprido pela reciclagem do próprio metal, deverá duplicar até 2050. Para

obtenção dos metais ferro e cobre é necessário que seus minérios sejam

extraídos do meio em que se encontram, ou seja, de jazidas minerais (lavras ou

minas) que possam fornecê- -los em larga escala. Nas minas, o minério é

extraído com auxílio de explosivos, máquinas escavadoras e caminhões de

grande porte, que retiram enormes quantidades do material, provocando emissão

de muita poeira, gases e ruídos. A mineração a céu aberto altera paisagens

inteiras, podendo destruir a cobertura vegetal e alterar relevos. Os detritos

provenientes dessa extração podem provocar o assoreamento dos rios, alterando

as características físicas e químicas dos cursos de água. Em relação ao carvão

utilizado na produção do ferro, o desastre ambiental pode ser ainda maior, com a

possibilidade de devastação de florestas, caso seja empregado o carvão vegetal

em vez do mineral. Nas minas de carvão mineral, existe o perigo de explosões

provocadas por material particulado (pó de carvão, principalmente), que é

formado naturalmente na extração do carvão; essas explosões podem ocasionar

inúmeros casos de acidentes fatais. Outro aspecto problemático é a produção de

resíduos ácidos nas áreas mineradoras, especialmente nas que exploram

minerais compostos de sulfetos, como a calcopirita. Esses resíduos de

mineração, em contato com a água, formam uma solução ácida que precisa ser

drenada para fora das minas, processo definido como drenagem ácida de minas

(DAM), formando grandes lagoas ácidas. Essas lagoas são consideradas um dos

problemas ambientais mais graves associados à mineração, pois essa solução

acidificada dissolve e arrasta alguns minerais presentes no solo (processo de

lixiviação). O produto da lixiviação, ao entrar em contato com as águas

subterrâneas, pode provocar contaminação de rios e solos. O processo de

mineração pode acarretar diversos problemas de saúde, como as

pneumoconioses, doenças pulmonares que os mineradores desenvolvem em


decorrência do contato prolongado com o acúmulo de poeira. Entre as

pneumoconioses, destaca-se a silicose, moléstia irreversível causada pela

inalação da poeira de sílica (partículas cristalinas do dióxido de silício), que

danifica os tecidos pulmonares, podendo levar à insuficiência respiratória. Essa

forma de pneumoconiose é mais recorrente na extração de carvão e minério de

ferro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, no Brasil, exista pelo

menos meio milhão de pessoas com esse problema. Na etapa pós-mineração,

destacam-se os impactos ambientais provenientes da produção de gases. O

dióxido de enxofre (SO2 ), produzido em larga escala na ustulação dos minérios

de cobre, é aproveitado como matéria-prima para produção de ácido sulfúrico.

Entretanto, quando mal acondicionado, esse gás pode ser liberado para a

atmosfera e, em contato com a água da chuva, provocar a formação de chuvas

ácidas. Estas, ao longo de poucos anos, podem destruir florestas e a vida em

ambientes aquáticos. Já na produção do ferro, a emissão de grandes

quantidades de CO2 pode contribuir para o aumento do efeito estufa e também

da chuva ácida. Os impactos ambientais causados pela produção de ferro e de

cobre só não são maiores em virtude da reciclagem de parte desses metais. No

caso do cobre, por exemplo, os países desenvolvidos chegam a reciclar

aproximadamente 40% de todo o material produzido. Os impactos sociais e

ambientais da exploração dos metais ferro e cobre são os mais diversos

possíveis; contudo, é importante salientar que todos os problemas que envolvem

sua produção, desde a obtenção dos minérios até o descarte, podem ser

minimizados, caso as autoridades competentes, as indústrias mineradoras e a

população em geral adotem meios de exploração sustentável, gestão

responsável no setor e padrões de consumo mais conscientes.

Elaborado por Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza e Luciane Hiromi

Akahoshi especialmente para o São Paulo faz escola.

De acordo com o texto quais são os impactos ambientais causados pela

produção do ferro e do cobre?

4-(Fuvest – 1992) Duas das reações que ocorrem na produção do ferro são

representadas por:

2 C(s) + O2 (g) → 2 CO(g)

Fe2O3 (s) + 3 CO(g) → 2 Fe(l) + 3 CO2 (g).

O monóxido de carbono ( CO) formado na primeira reação é consumido na

segunda reação. Considerando apenas essas duas etapas do processo, calcule

a massa aproximada, em quilograma, de carvão consumido na produção de 1,0 t

de ferro.

Dados – massas atômicas : Fe = 56,0; C = 12,0; O = 16,0.

5-A combustão completa do propano (C3H8 ), um dos principais componentes do

gás de cozinha, produz CO2 e água.

a) Escreva a equação balanceada dessa reação.


b) Qual é a quantidade de água, em mol, formada pela combustão de 4 mol de

propano? Essa quantidade de água corresponde a que valor de massa?

Dado – massa molar da H2O = 18,0 g/mol


Massa atômica e massa molecular → https://www.youtube.com/watch?v=RU-6HO-pWZw

Massa Molar→ https://www.youtube.com/watch?v=rYGTH-o9-yg

Revisão→ https://www.youtube.com/watch?v=7LzBhtqj6cw&t=432s

Cálculos MA e MM → https://www.youtube.com/watch?v=Xs3p5UCVh4s

Quanto vale um mol → https://www.youtube.com/watch?v=8pUS6jJPAEE

A Química do fazer→ https://www.youtube.com/watch?v=O4rJEyF9Ka8

A Química do fazer→ https://www.youtube.com/watch?v=7EB0rl1fTAc

Ferro→ https://www.youtube.com/watch?v=YXtv5mROBzs

Mineradoras e problemas ambientais → https://www.youtube.com/watch?v=UL5dDF0NvN4

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

História - Professor Marcondes - 3ºD

 IMPERIALISMO - RESISTÊNCIA AFRICANA

A maioria dos africanos se opôs a dominação europeia, fazendo o possível para manter a independência e preservar seus modos de vida.

As formas de resistência dos nativos variavam de acordo com as circunstâncias e as possibilidades. Ocorreram lutas armadas que duraram vários anos. Houve também banditismo social e luta cotidiana, que iam da simulação de doenças até a danificação do patrimônio dos colonizadores. Em síntese, houve oposição tanto para preservar a soberania das sociedades autóctones quanto para atenuar os abusos, e ainda rebeliões destinadas a expulsar os colonizadores.

Nem sempre os colonizadores venceram. O Império Mandinga, na segunda metade do século XIX, resistiu a dominação francesa por quase duas décadas. Nesse período, impôs aos franceses uma serie de reveses. Para tal, criou um poderoso exército, que, adquirindo armas modernas, soube tirar proveito das rivalidades entre as potências imperialistas.

O Império Mandinga enfrentou rivais africanos, franceses e britânicos, sendo vencido somente em 1898, quando seu líder, Samon Touré, foi preso e deportado para o Gabão. Touré tornou-se um símbolo da resistência dos africanos à dominação europeia.

O Império Etíope derrotou os italianos e preservou a independência de seu país. Isso ocorreu devido à reunificação política, à modernização do exército e à perseverança dos etíopes.

REPERCUSSÕES

A dominação europeia sobre o continente africano não alcançou os objetivos desejados. Para uma exploração lucrativa, havia a necessidade de altos investimentos em obras de infraestrutura (portos, ferrovias, estradas de rodagem e linhas telegráficas) e era necessário qualificar a população. Como os interesses eram imediatistas, não se dava a devida atenção a esses aspectos. No curto prazo, o continente africano não se tornou um grande mercado para os produtos industriais metropolitanos, pois seus padrões de consumo eram diferentes.

Numa posição jurídica, econômica, política e social sempre superior à dos africanos, os colonizadores beneficiaram-se explorando o trabalho compulsório dos nativos, apossando-se das riquezas naturais e exercendo as mais diversas funções administrativas.

O impacto da presença europeia na África foi enorme. Os africanos tiveram de se adaptar a novas formas de organização política e assistiram à introdução de diversas inovações tecnológicas, sem, contudo, usufruir plenamente delas. Em pequeno número, os europeus construíram escolas, hospitais e obras de saneamento, mais para beneficiar os colonos do que os nativos. Na agricultura, desenvolveu-se em larga escala o cultivo de produtos que interessavam ao mercado europeu, como café, sisal, algodão, cacau, tabaco e chá. A agricultura familiar perdeu espaço, e a fome assolou muitas regiões. As riquezas minerais aguçaram a cobiça, e, para muitos, a exploração da África tornou-se muito lucrativa.

As reações à dominação cultural variaram. Havia quem repudiava a cultura do colonizador, quem procurava assimilá-la de forma acrítica e ainda quem tentava depurá-la assimilando apenas aquilo que fosse de seu interesse.



Com a invasão imperialista dos europeus, movimentos de resistência surgiram em diversas partes do continente africano

 

ATIVIDADE

O documento abaixo se refere à "Era do Imperialismo", ocorrida no final do século XIX e início do século XX, quando os países capitalistas conseguiram dominar a África e grande parte da Ásia. Leia com atenção, depois responda a questão 1.

"... A natureza distribuiu desigualmente no planeta os depósitos e a abundância de suas matérias primas; enquanto localizou o gênero inventivo das raças brancas e a ciência da utilização das riquezas naturais nesta extremidade continental que é a Europa, concentrou os mais vastos depósitos dessas matérias-primas nas Áfricas, Ásias tropicais, Oceanias equatoriais, para onde as necessidades de viver e de criar lançariam o clã dos países civilizados. Estas imensas extensões incultas, de onde poderiam ser tiradas tantas riquezas, deveriam ser deixadas virgens, abandonadas à ignorância ou à incapacidade? (...) A humanidade total deve poder usufruir da riqueza total espalhada pelo planeta. Esta riqueza é o tesouro da humanidade ...”

(SARRAUT, A. "Grandeur et Servitude Coloniales". Paris, 1931, pp.18 e 19)

QUESTÃO 1 – O autor do documento acima, defende ou critica o Imperialismo? Por quê?

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Em 1894, o Congo (país africano) era dominado pela Bélgica (país europeu). Nesse período um missionário sueco registrou uma canção congolesa desesperada, transcrita a seguir.

“Estamos cansados de viver sob esta tirania.

Não aguentamos mais ver nossas mulheres e filhos

Roubados e maltratados pelos selvagens brancos.

Nós vamos guerrear (...)

Sabemos que vamos morrer, mas queremos morrer.

Queremos morrer.”

Adam Hochschild. O Fantasma do rei Leopoldo (Bélgica). São Paulo: Companhia das Letras. 1999.p.184.

QUESTÃO 2 – Com base na letra da canção acima, você diria que os congoleses se mostravam pacíficos (tranquilos) diante da dominação estrangeira? Sim ou não? Por quê?

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Leia o relato a seguir, depois responda à questão 3:

"Quando os brancos chegaram, nós tínhamos as terras e eles a Bíblia; depois eles nos ensinaram a rezar; quando abrimos os olhos, nós tínhamos a Bíblia e eles as terras".

Essa frase - atribuída a Jomo Kenyatta, fundador da República do Quênia.

QUESTÃO 3 – Considerando o que você aprendeu até agora sobre o Imperialismo, comente e interprete o trecho acima.

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História - professor Marcondes - 2ºE -

 

ORIENTACÕES: • Atividade Individual

                            • Pesquise as palavras desconhecidas no dicionário ou internet

TEXTO: AS REFORMAS RELIGIOSAS NA EUROPA

O Brasil é o segundo maior país do mundo em número de cristãos, atrás apenas dos Estados Unidos. São inúmeras e diferentes práticas cristãs: católica, luterana, presbiteriana, batista, metodista, adventista, pentecostal etc. Algumas delas tiveram início na Europa no século XVI, em meio a movimentos que propunham reformar algumas práticas e dogmas da Igreja Cristã.

O movimento resultou em violência, conflitos e ate mesmo guerras, que se estenderam por décadas. Ao final, a maior conquista foi a liberdade. E não apenas liberdade religiosa, já que esse princípio, ou direito, estendeu-se para muitas outras esferas da vida, como a política e a economia. Vamos entender melhor essa história!

A crise religiosa europeia

Nos séculos XIV e XV, a Igreja Católica enfrentou uma época de crise. Sua autoridade temporal e espiritual era constantemente contestada por intelectuais e por reis.

Os próprios membros da Igreja passaram a discordar de algumas doutrinas e práticas do clero, o que causou desavenças internas. Muitos integrantes pensavam em reformá-la, embora não contassem com o apoio da cúpula, que sufocava as pretensões de mudança.

Na Inglaterra, por exemplo, John Wycliff, um professor de Teologia, liderou um grupo de pessoas que traduziu a Bíblia do latim – incompreensível para a maior parte da população – para o inglês e defendeu a criação de uma Igreja nacional, despojada (desapegada) de riquezas.

Mais tarde, em Florença, o dominicano Girolamo Savonarola procurou persuadir os florentinos a abdicar do luxo, combater a corrupção e desencadear uma cruzada para a purificação da Península Itálica.

Naquele período, a tentativa de reformar a Igreja era uma tarefa difícil.

REFORMAS RELIGIOSAS

Durante o século XVI, o território que hoje compõe a Alemanha era um conjunto de principados e cidades autônomas que faziam parte do Sacro Império Romano – Germânico.

Assim como em outras partes da Europa, os diferentes grupos sociais estavam descontentes com a Igreja Católica. A nobreza ambicionava suas terras, a burguesia desejava libertar-se da obrigatoriedade de enviar dinheiro a Roma e o povo também queria se livrar dos inúmeros tributos que pagava.

LUTERANISMO

Nesse contexto, desde 1513, o sacerdote agostiniano Martinho Lutero vinha protestando contra as ações e os ensinamentos da Igreja. Ele se opunha à venda de indulgências e pregava que somente a fé – e não a Igreja ou as boas obras praticadas – poderia salvar as pessoas.

Em 1517, Lutero afixou na porta da catedral de Wittenberg 95 teses contra a venda de indulgencias, criticando a autoridade do papa e defendendo a livre interpretação da Bíblia.

Essa atitude teve diversas repercussões. Os nobres que ambicionavam as terras da Igreja, a burguesia que desejava que o seu dinheiro permanecesse na Alemanha e os pobres que ansiavam por mudanças, todos apoiaram as ideias de Lutero, reproduzindo suas teses e as divulgando por toda a região.

Incomodado com o que acontecia, em 1520, o papa Leão X ordenou que Lutero se retratasse. Diante da negativa do monge, excomungou-o.

Dicionário histórico

A Ordem de Santo Agostinho (dos agostinianos) foi fundada em 1244 e atua nos campos da educação e da promoção social.

Indulgência – 1, Tolerância para perdoar os erros alheios. 2, Perdão de culpa ou dívida. 3, Remissão parcial ou total dos pecados cometidos. 4, Falta de rigor.

 






 

 

ATIVIDADE

LEIA O DOCUMENTO ABAIXO E RESPONDA ÀS QUESTÕES:

AS 95 TESES DE LUTERO

Os trechos abaixo, fazem parte das 95 Teses afixado por Lutero na porta da Catedral de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517 e colocava em xeque várias práticas da Igreja, algumas críticas que se dirigem contra a prática de venda de indulgências.

21 – Erram os pregadores de indulgências quando dizem que pelas indulgências do papa o homem fica livre de todo o pecado e que está salvo.

(...)

33 – Deve-se desconfiar daqueles que dizem que as indulgências do papa são um inestimável dom divino pelo qual o homem se reconcilia com Deus.

(...)

36 – Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem plena remissão do castigo e do pecado; ela é-lhe devida sem indulgência.

(...)

50 – É preciso ensinar aos cristãos que, se o papa conhecesse as usurpações dos pregadores de indulgências, ele preferiria que a basílica de São Pedro desaparecesse em cinzas a vê-la construída com a pele, a carne e os ossos das suas ovelhas.

Coletânea de documentos históricos para o 1º grau. São Paulo: CENP/SEE. P.81-82.

QUESTÃO 1 – Considere o documento acima, depois responda:

a)     O nome do autor do texto?

b)     A data em que foi escrito?

c)     A quem ele se dirigia com suas críticas?

d)     O assunto principal?

QUESTÃO 2 – Qual era a posição de Lutero quanto à prática da venda de indulgencias pela Igreja? Ele era contra ou a favor? Como você chegou a essa conclusão?

História - Professor Antônio - 3º A, B e C- 26/10 a 06/11

 Atividade do livro didático: Analise de fontes (

musicas ) 1 e 2. Pag.225 e Exercícios : a, b, c, d e E. pag.225. Analise de poema. Pag. 225 e

Exercícios: a,b,c e d. pag. 225.

História - Professor Antônio - 2º A, B, C e D- 26/10 a 06/11

 Atividade do livro : Texto: Constituição e Cidadania (

a constituição de 1824).Leitura e análise de texto. Pags.217 e 218 e Exercícios : a, b e c. pag.218.

Texto: O Processo Econômico. Leitura e análise do texto. Pags.224 e 225. E Exercícios: a, b, e c.

pag. 225.

História - Professor Antônio - 1º A, B e C - 26/10 a 06/11

 Atividade do livro didático: texto : Terror dos Mares.

Leitura e análise do texto.pag.250 e Exercicios: a,a1,a2,a3 e b. pag.250. Texto: A corte. Leitura e

análise do texto. Pag. 260 e Exercicios: a,b e c. pag.260 .

Química - Professora Fabiana - 1º A, B e C - 19 a 30 de outubro

 ATIVIDADES

1. Sabendo-se que a massa molecular da água é 18 u, qual é sua massa molar? Qual é a

diferença de significado entre esses dois valores?

2. A massa atômica do ferro (Fe) é 56 u. Quantos átomos de Fe existem em 56 g de ferro?

3. Quantos átomos de Fe existem, aproximadamente, em um prego de massa 2,8 g?

Suponha que o prego seja feito somente de ferro.

4. Que quantidade de matéria de dióxido de carbono está presente em 22 g desse material?

Isso equivale a quantos átomos de carbono e de oxigênio, respectivamente?

5. Observe a representação da combustão do gás hidrogênio (H2)

2 H2 (g) + O2 (g)  2 H2O(g)

considerando a proporção entre reagentes e produtos, responda:

a) Se pretendermos obter 8 mol de água, qual deverá ser a quantidade de matéria utilizada,

em mol, de gás hidrogênio? E a de gás oxigênio?

b) Ao utilizarmos 6 mol de gás hidrogênio, qual será a quantidade de matéria necessária,

em mol, de gás oxigênio? Que quantidade de matéria, em mol, de água será formada?

c) Calcule a massa de água formada na situação descrita no item anterior. Dado – massa

molar da água: 18,0 g/mol


6. O papel sulfite tem esse nome porque na sua clarificação emprega-se o sulfito de sódio

(Na2 SO3). Este reage com o ácido clorídrico, havendo produção de SO2.

A equação que representa essa transformação é:

Na2 SO3 (s) + 2 HCl(aq)  2 NaCl(aq) + H2O(l) + SO2 (g)

a) Qual é a quantidade de matéria, em mol, de SO2 produzida quando é utilizado 0,60

mol de Na2 SO3 na reação?

b) Calcule o número de partículas de SO2 correspondente à quantidade em mol obtida na

situação descrita no item anterior.

7. A cal viva (CaO) é obtida pela decomposição do carbonato de cálcio segundo a

equação:

CaCO3 (s)  CaO(s) + CO2 (g)

Dados – massas molares em g/mol : Ca = 40,0; C = 12,0; O = 16,0.

Que massa de cal viva é obtida de 300 g de carbonato de cálcio?


RECURSOS E/OU FERRAMENTAS:

***As massas moleculares das substâncias e seus coeficientes estequiométricos expressos nas equações

químicas balanceadas fornecerão as proporções em massa das substâncias em uma transformação

química. Essas massas são expressas em unidades de massa atômica. Dessa maneira, possibilita-se a

aplicação dessas mesmas proporções em termos de massas mensuráveis (grama, quilograma etc.). 

Com isso, é possível estabelecer uma ponte entre os modelos de constituição da matéria (nível

microscópico), a linguagem simbólica da química e as quantidades em massas mensuráveis de reagentes

e produtos (nível macroscópico).

Massa molar e massa molecular  https://www.youtube.com/watch?v=gYqLzNzP2EU

Número de mol e massa molar  https://www.youtube.com/watch?v=idj5ou1NWeM

Massa molar  https://www.youtube.com/watch?v=3akxIeirUgw

Sala de Leitura - Todas as turmas

 ROTEIRO DE ESTUDO


Não poderíamos esquecer do mês das crianças! E foi pensando na criança que há

em você que esse roteiro foi criado.

Nessa atividade você terá a oportunidade de conhecer três poemas diferentes que

falam sobre a infância, vai descobrir como as crianças eram tratadas antigamente.

Isso é muito legal porque mostra como a sociedade mudou e vai trazer recordações

da sua própria infância.

Os poemas e poetas escolhidos foram:

ANTIGUIDADES de CORA CORALINA, MEUS OITO ANOS de CASIMIRO DE

ABREU e INFÂNCIA de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


1- Leia os poemas com calma, tente imaginar como era, curta a leitura.

2- Recorde as fases mais marcantes da sua infância e anote no caderno. Pode

ser uma brincadeira preferida, a rotina em sua casa, uma viagem, uma festa,

os amigos, etc.

3- Escreva o seu próprio poema sobre algo marcante de sua infância. Use as

anotações que fez sobre suas recordações.

4- Ilustre (faça um desenho) que represente o seu texto, a sua recordação de

infância. Deixe a sua atividade bem caprichada, colorida e com uma letra bem

bonita, coloque seu nome completo e série.

5- Tire uma foto bem bonita e mande no meu e-mail ou no meu WhatsApp:

(12) 991052780

vianageremias@professor.educacao.sp.gov.br

Professora Lu da Sala de Leitura

Espero que você curta essa leitura que preparei com muito carinho pensando

em você. São meus poemas preferidos sobre infância!

Bom trabalho! Fique bem, se cuide! Tenho fé de que logo estaremos juntinhos

novamente.

Saudades...


TEXTO 1

ANTIGUIDADES (Cora Coralina)

Quando eu era menina

bem pequena,

em nossa casa,

certos dias da semana

se fazia um bolo,

assado na panela

com um testo de borralho em cima.

Era um bolo econômico,

como tudo, antigamente.

Pesado, grosso, pastoso.

(Por sinal que muito ruim.)

Eu era menina em crescimento.

Gulosa,

abria os olhos para aquele bolo

que me parecia tão bom

e tão gostoso.

A gente mandona lá de casa

cortava aquele bolo

com importância.

Com atenção. Seriamente.

Eu presente.

Com vontade de comer o bolo todo.

Era só olhos e boca e desejo

daquele bolo inteiro.

Minha irmão mais velha

governava. Regrava.

Me dava uma fatia,

tão fina, tão delgada...

E fatias iguais às outras manas.

E que ninguém pedisse mais !

E o bolo inteiro,

quase intangível,

se guardava bem guardado,

com cuidado,

num armário, alto, fechado,

impossível.


Era aquilo, uma coisa de respeito.

Não pra ser comido


assim, sem mais nem menos.

Destinava-se às visitas da noite,

certas ou imprevistas.

Detestadas da meninada.

Criança, no meu tempo de criança,

não valia mesmo nada.

A gente grande da casa

usava e abusava

de pretensos direitos

de educação.


Por dá-cá-aquela-palha,

ralhos e beliscão.

Palmatória e chineladas

não faltavam.

Quando não,

sentada no canto de castigo

fazendo trancinhas,

amarrando abrolhos.

"Tomando propósito".

Expressão muito corrente e pedagógica.

Aquela gente antiga,

passadiça, era assim:

severa, ralhadeira.


Não poupava as crianças.

Mas, as visitas...

- Valha-me Deus !...

As visitas...

Como eram queridas,

recebidas, estimadas,

conceituadas, agradadas !

Era gente superenjoada.

Solene, empertigada.

De velhas conversar

que davam sono.

Antiguidades...


Até os nomes, que não se percam:

D. Aninha com Seu Quinquim.

D. Milécia, sempre às voltas


com receitas de bolo, assuntos

de licores e pudins.

D. Benedita com sua filha Lili.

D. Benedita - alta, magrinha.

Lili - baixota, gordinha.

Puxava de uma perna e fazia crochê.

E, diziam dela línguas viperinas:

"- Lili é a bengala de D. Benedita".

Mestre Quina, D. Luisalves,

Saninha de Bili, Sá Mônica.

Gente do Cônego Padre Pio.


D. Joaquina Amâncio...

Dessa então me lembro bem.

Era amiga do peito de minha bisavó.

Aparecia em nossa casa

quando o relógio dos frades

tinha já marcado 9 horas

e a corneta do quartel, tocado silêncio.

E só se ia quando o galo cantava.

O pessoal da casa,

como era de bom-tom,

se revezava fazendo sala.

Rendidos de sono, davam o fora.

No fim, só ficava mesmo, firme,

minha bisavó.


D. Joaquina era uma velha

grossa, rombuda, aparatosa.

Esquisita.

Demorona.

Cega de um olho.

Gostava de flores e de vestido novo.

Tinha seu dinheiro de contado.

Grossas contas de ouro

no pescoço.

Anéis pelos dedos.

Bichas nas orelhas.

Pitava na palha.

Cheirava rapé.

E era de Paracatu.

O sobrinho que a acompanhava,

enquanto a tia conversava

contando "causos" infindáveis,

dormia estirado


no banco da varanda.

Eu fazia força de ficar acordada

esperando a descida certa

do bolo

encerrado no armário alto.

E quando este aparecia,

vencida pelo sono já dormia.

E sonhava com o imenso armário

cheio de grandes bolos

ao meu alcance.


De manhã cedo

quando acordava,

estremunhada,

com a boca amarga,

- ai de mim -

via com tristeza,

sobre a mesa:

xícaras sujas de café,

pontas queimadas de cigarro.

O prato vazio, onde esteve o bolo,

e um cheiro enjoado de rapé.


TEXTO 2

MEUS OITO ANOS (Casimiro de Abreu)

Oh! que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias

Do despontar da existência!

– Respira a alma inocência

Como perfumes a flor;

O mar é – lago sereno,

O céu – um manto azulado,

O mundo – um sonho dourado,

A vida – um hino d’amor!

Que auroras, que sol, que vida,

Que noites de melodia

Naquela doce alegria,

Naquele ingênuo folgar!


O céu bordado d’estrelas,

A terra de aromas cheia,

As ondas beijando a areia

E a lua beijando o mar!

Oh! dias de minha infância!

Oh! meu céu de primavera!

Que doce a vida não era

Nessa risonha manhã!

Em vez de mágoas de agora,

Eu tinha nessas delícias

De minha mãe as carícias

E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,

Eu ia bem satisfeito,

De camisa aberta ao peito,

– Pés descalços, braços nus –

Correndo pelas campinas

À roda das cachoeiras,

Atrás das asas ligeiras

Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos

Ia colher as pitangas,

Trepava a tirar as mangas,

Brincava à beira do mar;

Rezava às Ave-Marias,

Achava o céu sempre lindo,

Adormecia sorrindo,

E despertava a cantar!

Oh! que saudades que eu tenho

Da aurora da minha vida

Da minha infância querida

Que os anos não trazem mais!

– Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!


TEXTO 3

INFÂNCIA (Carlos Drummond de Andrade)


Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.

Minha mãe ficava sentada cosendo.

Meu irmão pequeno dormia.

Eu sozinho menino entre mangueiras

lia a história de Robinson Crusoé,

comprida história que não acaba mais.

No meio dia branco de luz uma voz que

aprendeu 

a ninar nos longes da senzala – nunca se

esqueceu

chamava para o café.

Café preto que nem a preta velha

café gostoso

café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo

olhando para mim:

– Psiu… Não acorde o menino.

Para o berço onde pousou um mosquito.

E dava um suspiro… que fundo!

Lá longe meu pai campeava

no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história

era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

Inglês - Professora Luciana - 1º A, B e C

 ROTEIRO DE ESTUDO


TEXTO

Robinson Crusoe

04-07-2020 12:00

Hello students,

Do you want to learn English effectively? We have a special book for you. The book is written in

three levels. You can learn English for your level when you read this book.

Level 1 is written in the present tense. Level 2 is written in the past tense. Level 3 is written in

grammar which is important for intermediate students.

The name of the book is Robinson Crusoe. You can find the book

at www.robinsoncrusoeinlevels.com.

You can read one chapter every day. You can learn new words and grammar suitable for your

level. With this book, you can learn English naturally by using the language. There are 1780

individual words in the book.

We hope you will enjoy the book.

News in Levels team


ATIVIDADE 1


 LEIA O TEXTO E TENTE COMPREENDER O TEXTO SEM TRADUZIR. DEPOIS, SE

PRECISAR, FAÁ A TRADUÇÃO.

 ENTRE NO LINK E OUÇA A NOTÍCIA EM INGLÊS. TENTE ACOMPANHAR A LEITURA

DO TEXTO E VEJA SE RECONHECE ALGUMAS PALAVRAS, SE CONSEGUE

COMPREENDER ALGUNS TRECHOS DO TEXTO.

https://www.newsinlevels.com/products/robinson-crusoe-level-3/


ATIVIDADE 2

 COPIE O TEXTO E RESPONDA EM SEU CADERNO:


A) Sobre o que fala o texto?

B) Você conseguiu compreender o tema sem fazer tradução do texto ou precisou traduzir?

C) Faça uma breve pesquisa sobre Robinson Crusoé.

D) Resuma em poucas linhas (em português ou inglês) as informações sobre Robinson

Crusoé..


*No link disponibilizado acima você pode fazer testes, atividades de gramática, leitura e

conhecimentos sobre a língua inglesa. Explore a página para aumentar o seu

conhecimento.

Atividade Quinzenal - Prof. Vinícius Rondon

     Olá queridos, Segue o link:  Clique Aqui Abraços e boa semana!